sábado, 28 de fevereiro de 2009

As Vantagens da Desvantagem

1 comment


Talvez se eu fosse procurar desvantagens nessa vida que levo, não tenho certeza, mas acho que encontraria. Talvez encontrasse motivos para viver resmungando, chorando pelos cantos, queixando-se da sorte e revoltado com o criador por não fazer cair do céu tudo que necessito.
De fato, minha vida não parece ser lá essas maravilhas. Ando numa cadeira de rodas, transporte esse que não aparenta ser dos melhores e enfrento diariamente todas as dificuldades conseqüentes por ser um cadeirante. Portanto, não resta dúvidas: tenho mesmo motivos para ser melancólico e infeliz.
Mas é exatamente aí que muita gente se engana. A cadeira de rodas é um transporte maravilhoso. A começar porque, ao contrário da moto, ela tem quatro rodas, por isso é muito mais segura contra acidentes. Ela é muito mais segura também contra furtos, pois ninguém consegue pegá-la sem que eu perceba. Além do que, nos ambientes onde faltam assentos para todos os presentes, nunca fico em pé, pois já trago a minha cadeira sempre comigo. Ser um cadeirante é muito bom também porque não enfrento filas, chego em um estabelecimento e logo sou atendido. (quer dizer, quase sempre não é!) Outra grande vantagem é que não acabo meus sapatos, pois quase nunca piso no chão, além de, jamais sofrer uma pisada. Uma outra coisa ótima é que não pago ingresso em festas ou outros eventos do gênero. Também quase nunca canso as pernas, pois fico a maior parte do tempo sentado. Além disso, todo mundo tem pena de mim, ninguém me dá um tapa na cara, mesmo que eu mereça.
Pensa que acabou? Que nada! São tantas as vantagens que se eu me dispusesse a citá-las todas não sobraria sequer espaço para o título da crônica. Apenas narrarei um pequeno episódio ocorrido comigo durante os festejos de São Raimundo Nonato para exemplificar o quão compensatória é a vida de um cadeirante.
A Avenida estava repleta de gente, mal as pessoas conseguiam se movimentar e logo esbarravam umas nas outras. Era, se não me engano, o dia da festa maior, 30 de agosto. Eu andava muito lentamente em minha cadeira de rodas, quase que sufocado no meio da multidão. De repente, com aquele empurra-empurra, uma moça muito bonita caiu no meu colo e pra minha surpresa, não teve nenhuma pressa por levantar. Olhou no fundo dos meus olhos e quis me agradecer de um modo muito especial por não tê-la deixado cair. Evidentemente que aceitei a gratificação dela, afinal ninguém é de ferro. Aliás, foi a melhor recompensa que já recebi. Pena que nunca mais tenha a visto. De qualquer forma, rezo todas as noites para que mais moças caiam no meu colo.
Sendo assim, é muito mais fácil e óbvio que eu tente tirar proveito e explorar ao máximo essas vantagens. Mesmo porque não me resta outra coisa a fazer. Chutando o balde eu não iria conseguir nada.
Realmente, tenho lá meus problemas, mas era de se desconfiar se eu não tivesse. Afinal, “goiaba na beira da estrada ou é verde ou é bichada”.

Salvador de Castro
http://www.seid.pi.gov.br/
SAIBA MAIS

Sábado de muito sol

Comente!






SAIBA MAIS

Noivos - algumas dicas interessantes

6 comments

Noiva/Noivo cadeirante


Não há um modelo de vestido exclusivo para a noiva que se utiliza da cadeira de rodas para se locomover. O importante é que a noiva esteja confortável e linda no seu dia.No entanto, alguns cuidados devem ser tomados:


-Evitar vestido muito longo, para que este não enganche nas rodas.

-Vestido feito com tecido que arma pode causar um certo desconforto.

-Em relação à entrada cerimonial, o pai da noiva deve conduzi-la ao altar, entretanto, se a noiva quiser pode entrar sozinha. Não podemos esquecer que o desejo da noiva deve ser respeitado e apoiado.

Já na hora da saída seria interessante se o noivo a conduzisse, além de ser elegante e demonstrar um ato de cavalheirismo, ficaria notório que os dois estarão juntos para enfrentar quaisquer adversidades.

Importantíssimo: verifique se a igreja ou o local escolhido para a cerimônia e festa possuem rampas e todas as condições adequadas para receber um cadeirante com honra e sem transtornos.

Se o noivo também for cadeirante e o espaço permitir seria interessante se os dois saíssem lado a lado.

Noiva/Noivo com deficiência visual

Conforme informado acima o sonho do casal deve ser respeitado e apoiado. Para que o desejo do casal se concretize as restrições devem ficar no esquecimento. Utiliza-se do bom senso e tudo acontecerá de acordo com o que você imaginou e o resultado será agradável.Ao se preparar para o grande dia a noiva e o noivo devem analisar se o espaço é suficiente e se há todas as condições necessárias para acomodá-los confortavelmente. É importante ter prudência para que o imprevisto não tire o brilho deste momento único.Se a noiva e o noivo optarem por um casamento ao ar livre podem levar o seu cão guia, amigo inseparável e fiel. Se for em um sítio a noiva poderá ser conduzida por ele até o altar, isto se for um desejo de homenagear este grande amigo. Caso contrário, deve realizar a cerimônia de maneira tradicional.

Seja lá qual for a sua limitação não desista do seus sonhos e lute por eles. "Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho". Carlos Drummond de Andrade.

SAIBA MAIS

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Chair Topper

Comente!
Chair Topper desloca a cadeira de rodas para uma caixa de transporte na parte superior do automóvel e traz mais conforto e mobilidade para motoristas cadeirantes .
Com o equipamento, o cadeirante desloca-se para o banco do automóvel e aciona um botão que dá inicio à operação que transfere e arruma automaticamente a cadeira de rodas dentro de uma caixa transporte - instalada sobre o carro.
De acordo com a Cavenaghi, o Chair Topper pode ser adaptado a praticamente todos os tipos de automóveis - devido ao seu sistema com padrão universal de montagem. ( http://www.newslog.com.br/ )

O equipamento faz parte da Linha Transporte que apresenta soluções empregadas para adaptações de veículos maiores (vans e microônibus), utilizados, na maioria dos casos, por instituições particulares na condução apropriada de deficientes, idosos e pacientes em fase de reabilitação. "Para atender este segmento, as adaptações são adequadas às características específicas a cada tipo de serviço executado, como elevadores ou plataformas de acesso, cintos de segurança adequados, estabilidade para uma ou mais cadeiras de rodas no interior do veículo, entre outros", informa Carlos Cavenaghi, diretor da empresa.
Com a assinatura do Projeto de Lei que prorroga até dezembro de 2009 a isenção de IPI (15%) na compra de carros novos por pessoas com deficiência (mesmo não sendo condutores), e aproveitando a boa fase tributária acerca da compra de carros 0km por deficientes condutores (isenção de IPI, ICMS, IPVA e IOF), a Cavenaghi desenvolveu soluções e equipamentos para adaptação veicular que permitem ao deficiente conduzir de forma segura e independente o seu próprio veículo. ( Sentidos )

SAIBA MAIS

Cego atravessa labirinto em estudo sobre sexto sentido

Comente!
Cientistas descobriram que uma pessoa cega é capaz de se orientar em um labirinto sem ajuda usando apenas o poder de um "sexto sentido". Em um estudo conduzido pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e publicado na revista especializada Current Biology, os cientistas observaram um homem cego que conseguiu passar por um labirinto com obstáculos sem a ajuda de uma bengala ou de qualquer pessoa.
O homem, identificado apenas como TN, usou sua intuição para andar em um corredor com cadeiras e caixas, sem esbarrar em nenhuma delas, usando mecanismos "escondidos" do cérebro.
O estudo sugere a existência de recursos subconscientes no cérebro que podem ajudar na realização de tarefas que acreditamos não ser possíveis.
TN ficou cego por causa de lesões sofridas no córtex visual nos dois hemisférios do cérebro, após uma série de derrames.
Seus olhos são normais, mas seu cérebro não consegue processar a informação enviada por eles, tornando-o cego.
O paciente, no entanto, já era conhecido por ter o que é chamado de “visão cega” – a habilidade de detectar coisas em um ambiente mesmo sem estar ciente de que consegue vê-las.
Ele responde, por exemplo, às expressões faciais de outras pessoas, mas anda com a ajuda de uma bengala para identificar obstáculos e pede ajuda a outras pessoas quando está dentro de edifícios.
Uma gravação em vídeo mostra TN completando o “circuito de obstáculos” montado pelos cientistas “sem cometer falhas”, e sem a ajuda de uma bengala ou de outra pessoa.
A pesquisadora-chefe do estudo, Beatrice de Gelder, da Tilburg University, na Holanda, e da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, disse que TN “não estava ciente de que estava fazendo nada excepcional” e acreditava que tinha apenas andado em linha reta por um longo corredor.
Essa é uma mensagem importante particularmente para aqueles com lesões no cérebro, disse ela.
“Você pode perder toda a sua visão cortical, mas ainda manter alguma capacidade de se mover dentro e fora sem se prejudicar”, disse ela à BBC.
“Isso mostra a importância desses antigos caminhos visuais que evoluíram. Eles contribuem mais do que pensamos para que a gente funcione no mundo real.”
A pesquisa foi realizada em parceria com pesquisadores da Grã-Bretanha, Suíça e Itália.

http://www.educacaofisica.com.br
SAIBA MAIS

Internet que fala chegará em até cinco anos, prevê IBM

Comente!

Lista anual da empresa elege cinco novidades tecnológicas que possivelmente estarão disponíveis na metade da próxima década.

A multinacional IBM liberou, esta semana, sua lista anual que prevê as cinco maiores inovações tecnológicas para os próximos cinco anos. Chamado Next Five in Five, o relatório mostrou, este ano, que já se pode esperar por um mecanismo de Web que fala, inutilizando teclados e mouse, por exemplo.
Será possível dizer ao Google o que pesquisar, em vez de digitar as palavras-chave, bem como responder e-mails e enviar textos de mensagens instantâneas por meio da fala.

A expectativa mais nobre dessa previsão é facilitar a vida de pessoas deficientes.

Na lista, a empresa inclui ainda novas placas para captar energia solar que se adequariam a qualquer superfície, como as janelas de uma casa, por exemplo. As placas são transparentes e podem receber tinta.
Outra novidade importante seria uma espécie de bola de cristal da saúde, em que o usuário poderia saber quais os riscos de doenças genéticas e hereditárias e também a que não está sujeito, com base em análise de DNA.

Veja a matéria completa no site:

SAIBA MAIS

INCLUSÃO SOCIAL QUEBRA PARADIGMAS, BARREIRAS FÍSICAS E COMPORTAMENTAIS

Comente!

Realizar a inclusão social de portadores de necessidades especiais exige que as empresas quebrem barreiras físicas, comportamentais e muitas vezes até paradigmas. O auxiliar de radiologia do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, Edson dos Santos, é deficiente visual e há 3 anos trabalha no Setor de Diagnósticos por Imagem, revelando raios X. São cerca de 70 filmes revelados por hora. Nos corredores do Hospital, as pessoas só percebem a ausência de visão de Santos quando ele usa a guia. “Sinto que as pessoas ficam aflitas, pois acham que vou esbarrar em alguma coisa. Mas acabei desenvolvendo outros sentidos para superar a falta de visão. Minha maior satisfação é ser útil e independente”, diz Santos.
Sentimentos compartilhados pela escriturária do Setor de Custos e Estatística, Mariane Orlandeli, que em razão de problemas congênitos tem dificuldades de locomoção. Os dez meses de trabalho na instituição já refletiram em suas perspectivas profissionais. “A oportunidade de atuar no Hospital foi um estímulo para ingressar na faculdade”, afirma a jovem, que cursa Gestão Hospitalar.
Além de Edson e Mariane, o Hospital Professor Edmundo Vasconcelos tem outros 22 profissionais com necessidades especiais atuando em áreas como faturamento, estacionamento, centro cirúrgico, manutenção, recepção, call center, controladoria e laboratórios.
Para não exaltar as limitações, o processo seletivo e o treinamento são iguais para todos os candidatos. “A inclusão efetiva desses profissionais só agrega valor ao Hospital, já que não deixam a desejar em dedicação e responsabilidade”, diz João Carlos Gonçalves, engenheiro de Segurança do Trabalho da instituição. “Mais que superar as barreiras arquitetônicas, nosso maior compromisso é estreitar o relacionamento entre os portadores de necessidades especiais e os demais funcionários e colaboradores.”
Para estimular a comunicação e a integração, o Hospital Professor Edmundo Vasconcelos oferece aos funcionários um curso de Libras (Língua Brasileira de Sinais) on-line, com acesso pela intranet. Para acelerar o processo de inclusão, a instituição também está desenvolvendo uma cartilha que ensina como lidar com portadores de necessidades especiais e que será distribuída aos demais colaboradores.
No que se refere à acessibilidade, a instituição realizou inúmeras adequações físicas nas áreas externas, como rampas de acesso e uma portaria exclusiva para cadeirantes e deficientes visuais. Internamente, os banheiros são automatizados e têm sistema que aciona a equipe de enfermagem em caso de emergência, enquanto os elevadores inteligentes possuem sensores de segurança e informações em braile.


Fonte: TREE COMUNICAÇÃO

SAIBA MAIS

SEXO SOBRE RODAS

2 comments
Quando você vê alguém em uma cadeira de rodas, logo imagina que aquela pessoa não tem uma vida sexual ativa e saudável, pensa que nada da cintura para baixo “funciona”, certo?

Errado!





É comum para quem não tem nenhum tipo de limitação física e também não convive com cadeirantes, imaginar que eles não desfrutem de uma vida sexual como a de um “andante”. O pensamento da maioria das pessoas gira em torno do movimento do corpo e, quando alguém não pode andar, também não pode usar o que fica da cintura para baixo.

O professor universitário de educação física, Rodrigo Tadeu Silva Ferreira, que em 2008 completou 11 anos de lesão na medula, explica que a limitação física e a cadeira de rodas trazem a falsa impressão de inatividade e monotonia. “Mas no meu caso não, eu tenho boa mobilidade e sou bem habilidoso sexualmente falando”, garante o professor.
Rodrigo, hoje com 35 anos, era ginasta quando ao realizar um salto duplo mortal para frente, caiu e deslocou as vértebras cervicais. Ele, que já era formado em educação física, enfrentou cirurgias e muitas sessões de fisioterapia. Hoje mora sozinho e realiza todas as tarefas do dia-a-dia sem o auxílio de outras pessoas. Deixou de trocar passos para tocar as rodas. “Faço tudo sozinho, sou independente. Vou para festas, dou aulas na faculdade, namoro, estudo. Toco minha vida sobre rodas numa boa”, conta Rodrigo.

A psicoterapeuta e psicodramatista Magda Gazzi, explica que nos homens o desejo sexual permanece inalterado após uma lesão, mas a vida sexual depende de muitos outros fatores além de somente estímulos físicos como, toque, beijos ou carícias. A forma como se pensa o sexo passa a ser muito importante, os sabores, os cheiros, os sons, todo o clima que antecede o ato sexual passa a ser extremamente importante. “A ereção depende do nível da lesão e se é ou não completa. Os estímulos visuais, por exemplo, responsáveis pela ereção psicogênica, passam a ser muito importantes já que nem sempre o corpo responde de imediato ao toque”, explica Magda. Após uma lesão, é comum perceber a ereção dificultada, sensibilidade diminuída e até ausência de ejaculação. “Existe uma cultura machista que sinônimo de masculinidade e virilidade é ter pênis ereto e penetrar a mulher. Com o tempo descobri que ser homem é muito mais que isso e que não é ‘pau duro’ que as mulheres querem e sim um homem no modo de ser completo”, esclarece Rodrigo, que além de professor é campeão de natação e atletismo em jogos paradesportivos.

A ejaculação é um processo fisiológico e o orgasmo é um processo sensitivo, portanto, pode haver orgasmo sem ejaculação e ejaculação sem orgasmo. “Ocorrem quase ao mesmo tempo, mas não são a mesma coisa”, garante a psicoterapeuta Magda Gazzi. A lesão afeta todo o corpo, inclusive a função sexual. Assim é necessário inventar e descobrir novas formas de amar, com muito carinho e cumplicidade tudo se resolve. “O toque, os beijos, o calor do corpo, os lábios, a língua e as carícias tornaram-se ferramentas importantes e, apesar de existir a penetração ela não o principal”, complementa o engenheiro de software e técnico de sistemas Hélio Araújo Portela, 38 anos, há 18 lesado medular.

E nas meninas?

Várias mulheres com lesão permanecem férteis e capazes de gerar um bebê. A menstruação geralmente pára logo após a lesão, mas o ciclo menstrual volta ao normal em no máximo um ano. Depois desse período a mulher pode engravidar, desde que realize o acompanhamento médico e se atente a alguns pequenos cuidados. O risco de infecção urinária, por exemplo, é maior. Alguns estudos na área mostram que elas demoram mais tempo para alcançar o orgasmo, mas ainda que ele seja uma sensação de prazer intenso, a satisfação sexual em si não requer orgasmo. “Depois do acidente, percebi que era preciso adquirir habilidade para outros pontos de sensibilidade. Aprendi que meus seios estavam super sensíveis, as orelhas, pescoço até as mãos ficaram mais sensíveis”, confirma Bianca Kallil, 26 anos, designer de móveis que sofreu um acidente de carro aos 19. “Nas mulheres, a resposta sexual funciona da mesma maneira que nos homens, porém, como não tem ereção declarada, fica “mais fácil” manter o relacionamento sexual. Porém tudo depende muito do nível da lesão, tanto nos homens quanto nas mulheres”, afirma Magda Gazzi, que também é colaboradora do Projeto Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O projeto destina-se à assistência, ensino, pesquisa e prevenção dos transtornos da sexualidade, bem como a serviços junto à comunidade.
Além de todas as técnicas físicas para dar e sentir prazer existem ainda as evoluções da ciência, que possibilitam uma maior qualidade para o ato sexual, por exemplo, as pílulas a base de sildenafila, como Viagra, Levitra e outros usados no tratamento da disfunção erétil no homem. “O medicamento melhora o que já existe, há necessidade de existir excitação, desejo e um esboço de ereção para que tenha o efeito esperado. Ele não provoca essas sensações, isso é da pessoa, da situação”, explica Rodrigo. “Sem o remédio dá pra levar, mas com ele a qualidade da transa é outra”, afirma o estudante de Letras, João Manuel Ardigo, 37 anos, autor de dois livros que contam sua trajetória de recuperação após ser atropelado por um caminhão há 11 anos.
O prazer que vem do sexo acontece de muitas maneiras diferentes. A experiência de novas táticas associadas a boa comunicação entre os parceiros são as chaves para uma vida sexual satisfatória, em todos os casos. É possível viver bem numa cadeira de rodas e com qualidade, nem tudo é 100% bom ou 100% ruim. “Quando me perguntam como é estar na cadeira, digo que eu gosto e eu tenho de gostar porque poderia estar pior. Muita gente fica pasma pensando que sou louco, mas na verdade é ela que me leva aos lugares. Penso na cadeira de rodas como um objeto que traz benefício e não como muitos enxergam como algo ruim e assustador”, conclui Rodrigo.

O processo de reabilitação é longo e um desafio para profissionais e para o próprio paciente. “No começo há uma confusão de sensações, ficamos decepcionados com isso. Tentamos adivinhar o que estamos sentindo e, às vezes não sentimos nada. Nessas adivinhações algumas acertamos, mas a maioria, erramos. O tempo ensina a viver com a nova situação, tirando dela o que há de melhor”, declara o professor Rodrigo Tadeu.

Escrito por: Fernanda Pereira

http://www.blogdacomunicacao.com.br/?p=321

SAIBA MAIS

HAPPY LIFE

Comente!
Vans para turismo e Adap. para cadeirantes


Empresa moderna e atualizada, contando com profissionais especializados para realizar os mais diversos serviços de transporte e locação de Vans Executivas para grupos e adaptadas para cadeirantes.

Oferecemos:
-As melhores Vans Executivas.
-Vans adaptadas c/ plataforma elevatoria p/ cad. rodas manual/motorizada
-Motoristas Profissionais.
-Transfers para aeroportos, portos, eventos, etc.
-Receptivo nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas.
-City-tours na Capital de São Paulo.
-Viagens para todo o Brasil.
-Locações Avulsas, Diárias e Mensais, com os melhores preços mercado.
-Atendimento, cortesia e pontualidade: pontos fortes de nossa Empresa.

Contatos: 55 (011) 2506-3440 das 08:30 hs às 18:00 hs de segunda a sexta-feira.
55 (011) 8154-1444 atendimento 24h todos os dias em SP/SP -Natalia
EMAIL:
happylife@terra.com.br
MSN:
happylifetur@hotmail.com

http://www.happylife.tur.br/11.html



SAIBA MAIS

Dançando com a Diferença motiva prêmio nacional

Comente!
Reportagem sobre o grupo de dança inclusiva ganhou ontem a 1ª edição do Prémio Dignitas
Notícia publicada no Domingo, 22 de fevereiro de 2009
O Grupo Dançando com a Diferença junta bailarinos com e sem deficiência para mostrar que a arte não faz distinções. Nos palcos que pisam, constroem uma realidade que muitos acreditam não poder existir. Ali, dançam como iguais e são todos apenas bailarinos (...) num trabalho a que é impossível ficar indiferente", diz Sara Antunes de Oliveira no texto de apresentação. O diretor mencionado no texto, Henrique Amoedo, é brasileiro e já fazia sucesso dirigindo o Grupo Dançando com a Diferença. Ele e o Grupo estão na Ilha da Madeira, Portugal, há mais de 10 anos. Na foto que acompanha a reportagem, o grupo Dançando com a Diferença é composto por (da esq. para a dir.): - um homem cego, 44 anos. - uma jovem sem deficiência, 23 anos. - uma jovem com spina bifida, 19 anos. - um homem sem deficiência, 28 anos. - uma adolescente com síndrome de Down, 15 anos. - uma mulher sem deficiência, 31 anos. - uma mulher com síndrome de Down, 29 anos. Informações adicionais à reportagem, enviadas por Romeu K. Sassaki ( Comentário Saci )

Há precisamente um ano, a jornalista Sara Antunes de Oliveira e a repórter de imagem Cristina Almeida andavam a explorar o universo do grupo madeirense de dança inclusiva Dançando com a Diferença. Foram essas imagens e entrevistas gravadas na Região ao longo de três dias que deram à dupla o material para a reportagem homónima que venceu o primeiro lugar na edição de estreia do Prémio Dignitas, atribuído ontem, em Lisboa.
O reconhecimento público da Associação Portuguesa de Deficientes destina-se a "premiar os melhores trabalhos, publicados ou difundidos nos media portugueses, por profissionais da comunicação social, cujo tema seja a deficiência e que promova a dignidade das pessoas com deficiência, os seus direitos humanos e a inclusão social". Na edição de estreia, a reportagem sobre o grupo dirigido por Henrique Amoedo e residente no Centro das Artes foi a grande vencedora. Os segundo e terceiro lugares foram atribuídos a 'Uma Vida Normal', da jornalista Sofia Arêde, e 'Mãe Coragem', de Carlos Rico (também da SIC).
"Uma companhia de dança madeirense está a dar passos importantes contra o preconceito. O Grupo Dançando com a Diferença junta bailarinos com e sem deficiência para mostrar que a arte não faz distinções. Nos palcos que pisam, constroem uma realidade que muitos acreditam não poder existir. Ali, dançam como iguais e são todos apenas bailarinos (...) num trabalho a que é impossível ficar indiferente", diz Sara Antunes de Oliveira no texto de apresentação.
Ontem, durante a entrega do prémio, a jornalista disse à agência Lusa que a reportagem "pretende ser uma resposta à pergunta 'Quem disse que estas pessoas não são capazes?'. E quem disse que estas pessoas não são capazes está a mentir. Acho que eles respondem muito bem a essa pergunta. São magníficos bailarinos e pessoas com histórias de vida muito inspiradoras".
Entre 20 e 23 de Fevereiro de 2008, a equipa seguiu de perto a rotina de Ricardo Mendes, Elsa Freitas e José Manuel Figueira, três dos elementos da companhia, e gravou um espectáculo com duas das coreografias do reportório ('1 Apaixonado', de Henrique Rodovalho, e 'Tempus Incertus', de Elisabete Monteiro). O resultado foi a reportagem especial já apresentada na SIC em duas ocasiões: a 19 de Maio de 2008 e no dia de Natal e que pode ser vista ou revista em
http://www.aaaidd.com/.
"Vem mais uma vez mostrar o reconhecimento nacional pelo trabalho desenvolvido por esta associação através do Grupo Dançando com a Diferença", reagiu Cecília Berta, presidente da Associação dos Amigos da Arte Inclusiva - Dançando com a Diferença (AAAIDD) ao prémio.
De referir que vários órgãos de comunicação social nacionais têm mostrado interesse no trabalho desenvolvido pelos madeirenses e vários coreógrafos têm aceite o desafio de criar para este grupo, unido em bailarinos com e sem deficiência.

Rede Saci

SAIBA MAIS

Flávia Cintra - cadeirante mãe de gêmeos

2 comments
Muito linda a história...parabéns Flavia, seus filhos vão sempre se orgulhar muito de você!!!

SAIBA MAIS

Galeria Muito Especial

Comente!

O Projeto Galeria de Arte Muito Especial teve como finalidade a criação do site http://www.galeriamuitoespecial.org.br/, ambiente virtual, bilíngüe e acessível, que abre espaço para que artistas com deficiência divulguem seus trabalhos.

A Galeria é a consolidação mais ampla de inserção de pessoas com deficiência num ambiente global através da arte. O alcance e a praticidade da internet permitem que os artistas levem ao conhecimento da sociedade obras de excelência.

O Projeto Galeria Muito Especial é patrocinado pelas empresas OI e Golden Cross, com apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Lei Estadual de Incentivo a Cultura e Oi Futuro.

A Galeria não tem fins lucrativos e as obras ‘não’ são comercializadas pelo Instituto Muito Especial. O contato para compra é feito direto com o artista.

Artistas interessados em participar do projeto devem entrar em contato com o Instituto Muito Especial através de e-mail ou telefone:

Tel: (21) 3239 - 1864
e-mail contato@muitoespecial.org.br.

Para conhecer a galeria acesse link
SAIBA MAIS

MODELO DE GESTÃO INCLUSIVA

Comente!

A parceria entre a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida – SMPED e o Centro Cultural São Paulo – CCSP vem se tornando referência na aplicação dos conceitos de acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência no cenário cultural da Cidade de São Paulo. A mais recente conquista desta parceria foi a instalação, com a orientação da SMPED, de 9 Mapas Táteis em todos os acessos e andares do CCSP.

O Mapa Tátil é um instrumento de orientação espacial para facilitar a mobilidade da pessoa com deficiência visual, trazendo autonomia na locomoção, autoconfiança, aumento da auto-estima e da independência. Assim como o mapa em tinta oferece uma visão global, possibilitando o acesso ao conhecimento espacial, o Mapa Tátil combina textos em Braille - para possibilitar às pessoas cegas a localização nos espaços indicados - e em alto-relevo, com fontes ampliadas e contraste adequado para também proporcionar o acesso às pessoas com baixa visão às informações disponíveis no mapa.

Inauguração oficial do novo espaço da Biblioteca Louis Braille

O Centro Cultural São Paulo promoveu, em janeiro, a inauguração oficial do novo espaço da Biblioteca Louis Braille. Foi descerrada a placa com a nova denominação da biblioteca, regulamentada por meio do decreto nº 50.038, de 18 de setembro de 2008. Braille Acontece é o título do programa da Biblioteca Louis Braille transmitido pelo site do CCSP: http://www.centrocultural.sp.gov.br/index.htm.

A então Biblioteca Braille, idealizada por Dorina Gouvêa Nowill, foi inaugurada em 29 de abril de 1947 e criada pela necessidade de se transcrever para o Sistema Braille, os livros de histórias infantis que compunham o acervo da Biblioteca Infanto-Juvenil Monteiro Lobato. Na ocasião, foi a primeira vez em São Paulo que crianças cegas tiveram a oportunidade de conhecer uma biblioteca. À medida em que as necessidades desse público infantil cresceram, a Biblioteca também foi ampliando seus serviços, passando a transcrever, para o Sistema Braille, obras didáticas para que o estudante portador de deficiência visual pudesse acompanhar os currículos escolares. Paralelamente, eram transcritos livros de literatura para também atender à solicitação dos adultos que passaram a freqüentar a Biblioteca.

A SMPED também adquiriu diversos materiais e equipamentos de tecnologia assistiva para o CCSP, que permitem aos usuários o acesso de toda programação e oferta de serviços da instituição. Foram adquiridos, entre outros, a Linha Braille - periférico de computador com equipamento para leitura em Braille de arquivos digitais; Software Jaws - leitor de tela de fala sintetizada para uso do sistema Windows, aplicativos e Internet; restauro de 34 Máquinas Braille e Vídeo ampliador - lupa eletrônica para ampliação de livros e obras literárias que compõe todo o acervo do Centro Cultural.
Fonte: Defnet
SAIBA MAIS

Rede Lucy Montoro

Comente!
Secretaria lança Unidade Móvel para Atender Pessoas com Deficiência


A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência deu início,no dia 19/01/09 ao atendimento da Unidade Móvel de Reabilitação Rede Lucy Montoro. Inédita no país, a unidade móvel vai percorrer municípios do interior para fazer avaliações médicas e fornecer cadeiras de rodas, órteses, próteses, entre outros itens.
A unidade móvel viajou para Taubaté, onde iniciou o atendimento a pessoas com deficiência previamente cadastradas por hospitais públicos da região. Guarantiguetá e Jacareí recebem a visita da unidade móvel na sequência. A expectativa é de que sejam atendidas 292 pessoas nas três regiões e distribuídas cerca de 300 órteses, próteses e cadeiras de rodas.

A unidade Móvel e a Rede Lucy Montoro

A Unidade Móvel é um caminhão de 15m de comprimento x 2,60m de largura e 20 toneladas. Possui um consultório médico, sala de espera e oficina ortopédica com salas de prova, de máquinas e de gesso. Dois médicos fisiatras, dois técnicos de órtese e prótese, um fisioterapeuta, um terapeuta ocupacional e um enfermeiro farão o atendimento. A Unidade Móvel de Reabilitação integra a Rede de Reabilitação Instituto Lucy Montoro. A rede, que merecerá investimentos de R$ 52 milhões, será composta por, no mínimo, seis unidades fixas em diversas regiões do estado. As unidades devem estar em funcionamento no prazo aproximado de dois anos. A proposta é oferecer condições à pessoa com deficiência física de ser efetivamente inserida na sociedade, a partir do desenvolvimento de suas habilidades e potencialidades. As unidades empregarão uma equipe completa de profissionais, composta de médicos fisiatras, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, enfermeiros e nutricionistas especializados em Reabilitação.

Serviço

Início do Atendimento da Unidade Móvel de Reabilitação Lucy Montoro
Data: 19 de janeiro, 15h
Local: Sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564, Memorial da América Latina - Portão 10 - ao lado do Metrô Barra Funda

Sentidos
SAIBA MAIS

Banheiro Inclusivo e Universal Design: Segurança e Comodidade.

Comente!
O banheiro está entre os locais mais importantes e caros de uma construção, sem falar que é uma das áreas onde mais se encontra projeto e tecnologia em cada detalhe. O conceito de banheiro inclusivo procura dar um novo enfoque no projeto destes ambientes, visando à segurança e independência dos usuários.
Segurança e independência são dois importantes objetivos para projetos de banheiros. A Arquiteta Sandra Perito, doutoura na aplicação do Desenho Universal pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo e autora do protótipo "Universal Home" (www.universalhome.com.br ), considera todo o banheiro como área molhada e não apenas o box, tornando assim o espaço mais seguro e funcional, no que se convencionou chamar de "Banheiro inclusivo".

A especialista propõe cinco elementos críticos incorporados em projetos de banheiros:
-Espaço vazio embaixo da pia;
-Previsão para instalação de barras de apoio;
-Piso antiderrapante;
-Box acessível e seguro;
-Metais de uso facilitado.

Algumas das características sugeridas, segundo os conceitos do Design Universal:
-Usar torneiras e registros de pressão de alavanca, de um quarto de volta ou monocomando, pois exigem pequeno esforço para manuseio;
-Colocar os registros na entrada do banheiro, para permitir regular a temperatura da água do chuveiro de fora do box, para evitar escaldamento;
-Abertura das portas do box para fora, com 80 cm de vão. A idéia é possibilitar a entrada com cadeira higiênica e também facilitar o socorro em caso de emergência;
-Desnível de 2 cm em rampa entre o piso do banheiro e do box. Isto evita que o box transborde ao mesmo tempo em que não cria barreiras;
-Diferenciação de textura e cor entre o piso do banheiro e do box para facilitar a identificação por pessoas com baixa acuidade visual;
-Cubas de sobrepor evitam que cedam, no caso de alguém se apoiar nelas;
-Prever arras de apoio fixas no box e ao lado da bacia sanitária, para facilitar que pessoas com baixa mobilidade nas pernas consigam se mover sozinhas;
-Espelhos baixos, grandes ou com inclinação facilitam a visualização por crianças ou pessoas sentadas;
-Previsão para instalação de telefone, interfone ou botão de pânico.

http://www.bengalalegal.com/banheiro.php
SAIBA MAIS

Imprescindíveis

Comente!
Há homens que lutam por um dia e são bons.
Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.


Bertolt Brecht.
SAIBA MAIS

Mensagem

Comente!

"Os limites humanos indicam uma dialética: é marca da humanidade superá-los, mas para isso devem ser reconhecidos e não desprezados. Os limites, a fragilidade, quando não implicam em sofrimento, são belos e devem ser admirados pela humanidade que representam. Assim, a deficiência deveria nos lembrar não as dificuldades de enfrentar os limites, mas a convivência com o que é humano e próprio a todos."

SAIBA MAIS

Vagas para deficientes

Comente!
Eu já falei sobre esse assunto, mas devido a importância vou falar mais uma vez! Desta vez vou mostrar porque as vagas destinadas aos deficientes são maiores e tem aquelas listras diagonais.

É impressionante o número de pessoas que desconhecem a regulamentação e a forma correta de utilização da vaga para deficientes em locais privados e nos locais públicos. Além disso tem as pessoas que sabem, mas se fazem de desentendidas ou querem se espertas o suficiente para utilizar a vaga, destinada a pessoas com deficiência.
Nos estacionamentos públicos, de algumas cidades, é necessário que se tenha um cartão especial para uso da vaga, mesmo que a pessoas seja portadora de deficiência, e é obrigatório a colocação em local visível. e é passível de multa. Já nos estacionamentos privados, existe a obrigatoriedade das vagas em local acessível, porém não há necessidade do cartão.
O que mais encontramos pelos estacionamentos é uma prática muito errada feitas pelos motoristas. Vamos listar algumas delas abaixo:

Pessoas sem deficiência utilizam a vaga, tirando proveito de sua localização e de estar vazia.
As pessoas não tem a mínima noção de como o deficiente precisa utilizar o espaço e ocupam 4 vagas a partir de duas.

Motoqueiros acham que as listras diagonais são reservadas para estacionamento de moto

Os estacionamentos colocam cones para reservar as vagas dos espertinhos, porém o deficiente não tem como tirar os cones (afinal de contas ele não vai montar a cadeira para retirar o cone e desmonta-la para estacionar)

As vagas são mal sinalizadas e não tem indicação legível

Esses são apenas algumas das práticas erradas, mas existem muitas outras. Duro é a desculpa, esfarrapada, do indivíduo que uso a vaga irregularmente, sendo as mais tradicionais “Ihhh, nem vi que era para deficiente. Me Desculpa?” ou “Era rapidinho, eu só fui ali numa loja fazer uma troca”.

As vagas nos estacionamentos privados são destinadas a pessoas com deficiência física permanente ou temporária que impossibilite a locomoção, ou seja, “cadeirantes”, “muletantes” e pessoas com dificuldade de ambulação (andar), sendo os motoristas ou não.

Veja como funciona uma vaga de deficiente e o porque de uma vaga maior:



Na figura acima você pode perceber que foram marcadas duas áreas e elas funcionam da seguinte forma:
Área 1: Destinada para o carro.
Área 2: Destinada para o cadeirante montar e desmontar a cadeira de rodas e poder se locomover para sair e entrar no carro.
É tão simples respeitar.....
SAIBA MAIS

Prótese com Bluetooth permite que amputados voltem a andar

Comente!
Joshua Bleill, 30 anos, é um dos soldados que se beneficia com a prótese. Em 2006, ele teve as duas pernas amputadas. Chips implantados em cada uma das pernas mecânicas enviam sinais para motores nas juntas artificiais e então os joelhos e tornozelos se movem em harmonia.

Quando a prótese da perna esquerda se move, o chip envia informações de velocidade e posição, por exemplo, para a perna direita, que pode identificar qual será o próximo movimento da pessoa.

Outros modelos de próteses já existentes precisam ser programadas por um computador antes de funcionar, além de possuírem fios. Essas próteses também exigem que a pessoa exerça mais força muscular para realizar a locomoção.

http://tecnologia.terra.com.br
SAIBA MAIS

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Radical - Muito legal....

Comente!
SAIBA MAIS

Lição de Vida

Comente!
Um dos vídeos mais lindos que eu já assisti! Fala do amor verdadeiro, com desprendimento, da entrega total, um amor que supera qualquer coisa, só assistindo para entender....


SAIBA MAIS

Águias - Preparação para a temporada de 2009

Comente!


O Águias fechou o ano de 2008 com chave de ouro.
No campeonato Brasileiro realizado na cidade de Belo Horizonte, MG, no período de 15 à 20/12/08, o Águias determinou-se à fazer valer tudo que trabalhou durante o ano, conquistando “invicto” mais um Campeonato Brasileiro.
O time de Basquete ÁGUIAS, consagrou-se a melhor equipe do Brasil nesta década, tornando-se Pentacampeão Brasileiro (2001, 2005, 2006, 2007 e 2008).

A Associação Águias de Basquete para Cadeirantes iniciou neste mês de fevereiro a preparação para a temporada. Mesmo sem ter o calendário definido para o ano, o técnico Danílson Chiapetti trabalha já pensando nas principais competições.
Ele informa que a equipe vai participar do Parajasc, que deve ser em junho, da Taça Santa Catarina e do Estadual. "Também pretendemos participar da Liga sul e do Brasileiro", destaca, salientado que ainda precisa saber onde será a competição nacional, que foi cancelada no ano passado.
"Espero que seja na região que era para ser, Espírito Santo ou Rio de Janeiro. Se for aí não fica tão longe para viajar, porque a gente está classificado, já que não vai ter o regional sul e vai valer o resultado que conseguimos em casa, ano passado", diz o técnico.
Neste ano a equipe está com novos atletas. São 22 cadeirantes, sendo que três são de Peritiba. "Um que era daqui, foi morar lá e pegou mais dois colegas. Estão vendo com o prefeito de lá ajuda de custo para vir", explica Chiapetti. "Isso é bom, porque é o objetivo da associação é aumentar o número de pessoas", conclui.

SAIBA MAIS

O QUICK GLANCE permite que o usuário mexa no "mouse" através dos movimentos dos olhos captados por sensores.

4 comments

Um novo equipamento revolucionário que acoplado a um micro- computador permite que portadores de deficiências como AVC, AVCI, AVCH, Esclerose Múltipla, Lesão medular alta, Esclerose Lateral Amiotrofica entre outras deficiências e patologias consigam operar um microcomputador e aumentar substancialmente a sua comunicação e desenvolvimento intelectual, proporcionando uma importante melhoria de qualidade de vida.
Com tecnologia de ponta americana o equipamento aqui referido (mouse óptico) possibilita a captura do movimento dos olhos transformando-os em movimentos precisos do "mouse" permitindo a utilização de uma vasta gama de programas disponíveis no mercado e a navegação na internet.


Através de um hardware (placa processadora) e software instalados em seu microcomputador , uma câmera de alta sensibilidade capta os movimentos da pupila dos globo ocular e os transforma em movimentos do cursor. O operador pode assim controlar a movimentação do cursor através do movimento dos olhos.
Um olhar para cima e para a direita, por exemplo, simula o movimento do cursor para o canto superior direito da tela, assim como um olhar para a esquerda e para baixo simula o movimento do cursor para o canto inferior esquerdo da tela do computador.
A operação de click e double click do mouse é também simulada através do piscar de olhos.
Diversos ajustes para a adequação de cada operador encontra-se disponível no software tornando mais fácil o uso do Quick Glance. Recursos adicionais de ampliação de regiões da tela para acionamento mais preciso de comandos complementam as facilidades de uso do sistema.
O Quick Glance pode ser utilizado com a grande maioria dos softwares disponíveis no mercado, sem contar na infinidade de possibilidades de comunicação abertas com a navegação na Internet.
É um novo mundo sem precedentes que se abre, uma janela para a vida.


SAIBA MAIS

LIMITE É COISA QUE NÃO EXISTE

Comente!
DEUS NÃO ESCOLHE OS CAPACITADOS, MAS CAPACITA OS ESCOLHIDOS!!!

SAIBA MAIS

Quebrar Barreiras

Comente!
Quebrar barreiras arquitectónicas. O grito silencioso da marreta mostra à sociedade que a cidadania também se faz de mobilidade.

SAIBA MAIS

Saúde da Pessoa com Deficiência

Comente!
Direitos no SUS

Toda pessoa com deficiência tem o direto de ser atendida nos serviços de saúde do SUS, desde os Postos de Saúde e Unidades de Saúde da Família, até os Serviços de Reabilitação e Hospitais. Tem direito à consulta médica, ao tratamento odontológico, aos procedimentos de enfermagem, à visita dos Agentes Comunitários de Saúde, aos exames básicos e aos medicamentos que sejam distribuídos pelo SUS. É importante procurar uma Unidade de Saúde próxima ao local de residência, cadastrar-se como usuário e fazer uma avaliação do estado geral de saúde. Essa unidade básica será responsável pelo acompanhamento permanente de seus usuários. As pessoas com deficiência são homens e mulheres de todas as faixas etárias, bebês, crianças, jovens e adultos. Todos devem ser acolhidos nas Unidades de Saúde e ter respondidas suas necessidades, sejam elas vinculadas ou não à deficiência que apresentam. De acordo com suas características, as pessoas com deficiência têm direito ao encaminhamento para serviços mais complexos, a receber assistência específica nas unidades especializadas de média e alta complexidade, para reabilitação física, auditiva, visual ou intelectual, como também às ajudas técnicas, órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção de que necessitem, complementando o trabalho de reabilitação e as terapias.As equipes das unidades especializadas de reabilitação devem ser multiprofissionais e trabalhar de forma interdisciplinar, envolvendo as famílias, as unidades básicas de saúde e as comunidades, buscando recursos locais que facilitem o desenvolvimento integrado de processos de inclusão da pessoa com deficiência.

Ministério da Saúde - Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF Fone: 3315-2425 - CEP: 70?058-900 - contato@saude.gov.br
disque saúde 0800 61 1997
SAIBA MAIS

Em bloco de cegos, vidente usa venda

Comente!
Alunos e amigos do Instituto Benjamin Constant, tradicional escola para cegos no Rio, desfilaram no bloco "Beijamin no Escuro"

Deficientes visuais do Instituto Benjamin Constant, tradicional escola para cegos no Rio, descobriram uma alternativa segura para pular Carnaval. Guiados pelos sons da bateria e de chocalhos distribuídos aos videntes, alunos e amigos do instituto desfilaram no bloco "Beijamin no Escuro" na tarde de ontem pelo bairro da Urca, zona sul Rio.
A mensagem do bloco era de inclusão - cegos podiam brincar livremente pelas ruas do bairro, enquanto videntes eram convidados a tapar os olhos para experimentar a sensação de pular Carnaval sem enxergar. "É difícil!", disse a dona-de-casa Eliane Pereira, 38, tirando a venda dos olhos depois de rodopiar com o estandarte do bloco pela avenida Pasteur.
Ao assumir o bandeirão do bloco, Sueli Gonçalves, 47, há 17 anos cega, cumprimentou o empenho da companheira de folia. "Poucas pessoas têm coragem de vendar os olhos porque isso os deixa inseguros. Eles não entendem que rodopiar no escuro dá sensação de liberdade."
De fato, foliões cegos não tiveram problemas de orientação no desfile. A estudante Mariela Nunes, 20, curiosa para saber como é desfilar de olhos tapados, desistiu de usar a venda depois de atropelar uma amiga vestida de abelha no percurso do bloco até a parada dos bondinhos do Pão de Açúcar, na praia Vermelha. "Resolvi tirar para não acabar com o Carnaval de inocentes", comentou, entre risadas.

Rede Saci
SAIBA MAIS

Curso Internacional sobre Autismo

Comente!
Entre 2 e 4 de abril, acontece em São Paulo o IV Curso Internacional de Atualização sobre Autismo, voltado para profissionais da área de Saúde - médicos pediatras, neurologistas, fonoaudiólogos, biomédicos, terapeutas ocupacionais, músicos-terapeutas e professores especializados, entre outros.

O curso é organizado pelo Centro Pró-Autista e custa R$ 200,00 para médicos associados da SPSP; e R$ 220,00 para os não associados.
Local: Travel Inn Ibirapuera - Rua Borges Lagoa, 1209.
Informações pelo telefone (11) 3284-1787.

www.desabafodemae.com.br
SAIBA MAIS

Dia Internacional da Síndrome de Down 2009

Comente!
INCLUSÃO PARA A AUTONOMIA-Dia Internacional da Síndrome de Down 2009

O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela Down Syndrome International como o dia 21 de Março, porque esta data se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do 21.A primeira comemoração da data foi em 2006 e, nesse ano a comemoração coincide com os 50 anos da descoberta da trissomia do cromossomo 21 pelo Dr Jerome Lejeune.

INCLUSÃO PARA A AUTONOMIA é o resumo para o que trabalhamos, esperamos e devemos oferecer aos nossos filhos, filhas e parentes com Síndrome de Down. Um ano depois da ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, reafirmamos o direito à Inclusão Social plena de todas as pessoas. Inclusão essa garantida pela lei e que deve ser exercida e cumprida pelos governos e por toda a sociedade.A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down ,suas associadas,instituições e grupos parceiros, organizarão uma semana de eventos em todo o Brasil em comemoração a data, aproveitando para difundir ainda mais o conceito de inclusão que leva à autonomia. Inclusão plena de todas pessoas com síndrome de down na sociedade, desde o nascimento e em todos os lugares é o que queremos e estaremos propagando durante essa semana.

contato:




SÃO PAULO

Carpe Diem,ADID, Instituto Meta Social,Grupo Happy Down, Associação das Voluntárias do HIDV

Dia 19 de Março 19h30

Sessão Comemorativa Dia Internacional da Síndrome de Down Câmara Municipal de São PauloPalácio Anchieta - Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista - São Paulo - SP

21 e 22 de Março

SIMPÓSIO DE SÍNDROME DE DOWN: CINQUENTENÁRIO DA TRISSOMIA DO 21 "Inclusão para a Autonomia"Local: Secretaria do Estado do Direito da Pessoa Deficiente (anexo ao Memorial da América Latina)Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 (Antigo bloco Parlatino) – Barra FundaInformações e Inscrições: http://www.sindromededown.com.br/

Fax para envio das inscrições: (11) 2537-0557

30 de março, às 19h

Sessão Solene na Assembléia Legislativa-ALESP, em comemoração ao Dia Internacionalda Síndrome de Down e aos 50 anos da descoberta da trissomia do cromossomo 21."Inclusão para a Autonomia"Av. Pedro Álvares Cabral, 201,às 9h
SAIBA MAIS

“Câmera” para deficientes visuais tira fotos 3D e grava sons

Comente!

Aparelho é capaz de reproduzir as “fotos” em um sensor braile e guardar sons que recordem o momento.

Embora uma câmera digital para deficientes visuais possa soar estranho, já que estas pessoas obviamente têm dificuldades ou simplesmente não podem apreciar as imagens geradas, a Samsung acaba de inovar o conceito e desenvolver a “Touch Sight”, um dispositivo que possibilita que mesmo elas fotografem momentos e se recordem deles, através de um “monitor” braile capaz de gerar “imagens” 3d dos objetos fotografados.
A criação é do engenheiro Chueh Lee, da Samsung China. Segundo ele, diz o site Yanko Design, a “câmera” possui funções únicas que a tornam fácil de utilizar, tais como a capacidade de armazenar 3 segundos de áudio do ambiente em conjunto com a foto, para possibilitar ao usuário recordar-se do momento que registrou. As fotos podem ser compartilhadas com outros aparelhos ou armazenadas nele mesmo.
No entanto o diferencial da criação é com certeza a incorporação da superfície capaz de recriar a imagem em 3D, para que o usuário possa literalmente “sentir” a foto. A união das duas principais funções da câmera pode criar uma experiência única para estas pessoas, um memorial que as proporcionará a oportunidade de reviver o momento fotografado assim como uma pessoa sem visão prejudicadao faria ao ver uma foto.
Segundo descobriu Chueh, a melhor forma de fotografar sem ter conhecimento do objeto em questão, ou seja, a melhor forma de empregar a Touch Sight é segurando-a à altura e contra a testa, proporcionando assim um bom ângulo de captura da imagem. A informação foi obtida por Chueh no Instituto para Deficientes Visuais de Israel, onde um curso de fotografia é ministrado para este tipo de público com necessidades especiais. O instrutor afirma que seus alunos não têm dificuldade em estimar a distância do objeto, devido sua audição aguçada e a luz do ambiente ou o calor do sol são suficientes para estimar as condições de iluminação.
O produto promete ser bem aceito pelo público com deficiência visual, contudo ainda não há estimativas de lançamento ou preço para o mercado consumidor comum.

Fonte: Magnet por Gislaine Ceregatti
Crédito Imagem: Yanko Design



SAIBA MAIS

Atletas representam Amedef em jogos internacionais

Comente!
De 22 a 28 de janeiro aconteceu em Itajaí, Santa Catarina o 11º campeonato internacional de handebol. O torneio que acontecem anualmente na cidade conta com a participação do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai.Os medianeirenses Flávio Gedoz e Jilson Tomaz da Silva participaram dos jogos representando a Amedef (Associação Medianeirense dos Deficientes Físicos), patrocinados pela prefeitura de Medianeira.Cerca de 900 atletas participaram do campeonato.

No Brasil existem apenas oito times oficiais de handebol sob rodas. Desses, seis times disputaram. “O esporte ainda é pouco praticado.

Nos jogos Paraolímpicos ainda não é um esporte reconhecido”, conta o atleta Flávio. Flávio jogou no time de Francisco Beltrão, conquistando duas medalhas de bronze nas categorias set e four. Jilson disputou pelo time de Toledo e que conquistou ouro na categoria set.“O objetivo da participação desses atletas em times de outras cidades é para conhecer o campeonato e levar o nome da Amedef. No próximo ano teremos uma equipe própria para concorrer no campeonato”, diz o presidente da Amedef, Eliseo Portela. Há cerca de quatro meses, a Amedef em parceria com os professores de educação física Douglas Borela e Anselmo da Costa e Silva iniciaram o projeto para fundação de um time de handebol formado por oito cadeirantes de Medianeira e dois de São Miguel do Iguaçu. “A equipe ainda está em fase de montagem do time. Estamos firmando parcerias para a compra das cadeiras especiais para os jogos e depois finalmente podemos participar dos campeonatos”, explica Portela.

Em maio o time medianeirense participa da Copa Oeste que acontece na cidade de Toledo.



Jilson conquista um ouro e Flávio dois bronzes em campeonato internacional de handebol

www.medianeira.com.br
SAIBA MAIS

ADD - Associação Desportiva para Deficientes

Comente!

Criada em 1996 pelo professor de educação física Steven Dubner juntamente com a administradora de empresas Eliane Miada, a ADD - Associação Desportiva para Deficientes é uma instituição sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento de pessoas com deficiência por meio de práticas esportivas adaptadas, ensino e cursos de capacitação, facilitando o processo de resgate da auto-estima, integração e inclusão social.
Contando com o patrocínio de empresas como Aliança do Brasil, Atlas Schindler, Bicbanco, Carglass, Converplast, Instituto Eurofarma e SESVESP, a ADD apóia atletas nas modalidades basquete em cadeira de rodas, natação, atletismo, ciclismo tandem e surf.
Em 12 anos de atividades, a ADD possui um total de 11 mil pessoas com deficiência atendidos diretamente e outros milhares indiretamente.


O Departamento de Esportes na ADD está inserido como uma área relacionada à sua atividade fim, tendo como objetivo o gerenciamento, a supervisão e a coordenação dos programas esportivos fazendo cumprir, assim a missão da ADD.


Estrutura e Funcionamento


A forma de estrutura e funcionamento do Departamento de Esportes segue a missão da ADD que é: “Promover o desenvolvimento da pessoa com deficiência através do esporte, educação e cursos de capacitação, facilitando assim sua integração e inclusão na sociedade”.
Baseado na nossa missão institucional, a filosofia implantada para o desenvolvimento das atividades do departamento de Esportes está baseada nos seguintes entendimentos:


Programas Esportivos: São as atividades desenvolvidas com a finalidade do praticante adquirir condições de alcançar o seu rendimento máximo esportivo;


Programas de Educação Física: São as atividades físicas desenvolvidas com a finalidade de despertar o gosto pela prática esportiva, desenvolvendo as habilidades relacionadas a cada modalidade, num ambiente lúdico que propicie a aquisição de atitudes e valores educacionais.


Programas de lazer: São atividades físicas efetivas ou pontuais visando oferecer a oportunidade ao praticante adquirir os benefícios da atividade física no aspecto de saúde, inserção na sociedade e motivação para uma vida socialmente ativa.


As atividades desenvolvidas são chamadas de Projetos, sendo eles:

MAGIC WHEELS

A equipe ADD nasceu da necessidade da continuidade do trabalho realizado pela instituição com as crianças de nossos projetos. O projeto criança deve fundamental importância para o surgimento da segunda equipe de Basquetebol em Cadeira de Rodas ADD onde as crianças do passado, se tornaram adolescentes e hoje, adultas e encaminhadas em suas vidas escolares e profissionais seguem atuando no esporte.
A equipe teve sua primeira participação no TORNEIO ADD DE BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS realizado nos dias 26 e 27 de Setembro de 2.008 na cidade de Praia Grande. A equipe nesta primeira participação obteve o terceiro lugar tendo como principal objetivo oferecer condições do desenvolvimento técnico e tático aos componentes da equipe que em 2009 estará disputando o Campeonato Paulista.


MAGIC HANDS


Magic Hands é uma equipe de basquete em cadeira de rodas da ADD com cerca de 20 atletas. Em 1997, foi criado, com apoio da entidade, o Clube Magic Hands nas modalidades de basquete, natação, tênis de mesa, atletismo e iatismo. O primeiro patrocinador foi o Grupo VR e, na seqüência, as empresas American Airlines (1998), Shopping SP Market, Casio Service, Colégio Rainha dos Apóstolos e Pueri Domus (1999) aderiram à causa.
Até 2001, a administração do Clube era independente, para depois ser incorporado pela ADD.
Os profissionais da ADD orientam os atletas para que possam adquirir profundos conhecimentos relacionados a preparação técnica e tática do basquetebol em cadeira de rodas, tornando-os aptos a integrarem a seleção brasileira.
Os atuais integrantes do Magic Hands foram selecionados dentre as principais revelações do basquete em cadeira de rodas, em São Paulo e Brasil. Além do treinamento esportivo, esses atletas recebem orientações que possibilitam a aquisição de atitudes e valores para o exercício da cidadania.
Nos anos de 2004 e 2008, atletas da equipe ADD/Magic Hands integraram a Seleção Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas durante as Paraolimpíadas de Atenas e Pequim, respectivamente. Nossa equipe técnica possui intercâmbio em nível técnico, tático e equipamentos com a Universidade de Loma Linda, na Califórnia.
Objetivo Específico do Programa: Preparação técnica, tática e psicológica dos atletas deficientes a fim de praticar o basquetebol em cadeira de rodas de forma competitiva visando rendimento.
Objetivos Gerais do Programa:
Difundir a modalidade no Brasil;
Realizar estudos e intercâmbios para aquisição de conhecimentos no processo de ensino e treinamentos das habilidades da modalidade;
Oferecer a oportunidade de aprendizagem dos gestos esportivos da modalidade preparando-o para desempenhar suas funções como cidadão consciente e entendedor do mundo em que vive;
Cumprir a missão da ADD.


Público Alvo: Atletas deficientes de ambos os sexos, com experiência comprovada na pratica da modalidade.


Estrutura e funcionamento: Os treinamentos são realizados em locais de parceria com a ADD, no período noturno de segunda a sextas-feiras devendo, o interessado passar por um processo de seleção e acompanhamento durante o período em que fizer parte da equipe.


SAIBA MAIS

Projeto cria estímulo para capacitação de pessoas com deficiência

Comente!
Léo Vivas lembra que vagas pra esses trabalhadores não são preenchidas por falta de qualificação.A Câmara analisa o Projeto de Lei 4020/08, do deputado Léo Vivas (PRB-RJ),que permite a dedução no Imposto de Renda de despesas de pessoas jurídica com a capacitação profissional de pessoas com deficiência.A dedução a que se refere a proposta não poderá exceder 1% do valor devido anualmente pela empresa. Se houver acúmulo com o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), esse valor não poderá ser superior a 4%.
De acordo com o projeto, só terão esse direito as empresas que respeitarem a reserva de vagas para portadores de deficiência, de acordo com a Lei 8.213/91, que regula os planos de benefícios da previdência.
Segundo essa lei, as empresas com 100 ou mais empregados são obrigadas a ter em seu quadro de 2% a 5% de funcionários com deficiência.A proporção do número desses trabalhadores deve ser a seguinte: empresas que tenham entre 100 e 200 empregados são obrigadas a contratar 2%; entre 201 a 500, 3%; entre 501 a 1.000, 4%; e aquelas com mais de mil empregados devem reservar 5% das vagas para pessoas com deficência.Falta de qualificaçãoA partir de dados divulgados pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine), o parlamentar apontou que em 2007 foram disponibilizadas em todo o Brasil 36.837 vagas, mas apenas 7.206 (19,56%) foram preenchidas. "A falta de qualificação dos candidatos tem impossibilitado o cumprimento das cotas reservadas para os portadores de deficiência", explicou o deputado.
Léo Vivas observou que o Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99) já permite que as empresas deduzam, como despesa operacional, os gastos realizados com a formação profissional de empregados, mas, em sua opinião, essa norma não é efetivamente cumprida."Essa proposta obrigaria o real cumprimento da lei, promovendo a efetiva integração das pessoas portadoras de deficiência no mercado de trabalho, ao incentivar as empresas a investirem na qualificação desses trabalhadores".

Tramitação

O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

http://www.deficientesolidario.com.br/index.php?/Geral/projeto-cria-estimulo-para-capacitacao-de-pessoas-com-deficiencia.html
SAIBA MAIS

Holandeses criam bordel especial para deficientes físicos

Comente!
Um bordel projetado para atender deficientes físicos pretende ser o maior e mais luxuoso do gênero na Holanda.
O clube Dutch Desires (ou Desejos Holandeses, em português) está sendo construído no sul do país, na cidade de Heerlen, na fazenda Den Struyver, datada do século 18.
Depois de reformada, ela "terá todo o luxo e facilidades que qualquer deficiente físico precisa para sanar as suas necessidades sexuais", diz a propaganda do projeto.
"O que queremos, antes de mais nada, é acabar com o tabu contra deficientes, só faltava um local apropriado para colocar isso em prática", explica o gerente, Frans Borkowitz.
O bordel não atenderá apenas clientes com deficiência física, mas terá algumas facilidades para clientes de cadeiras de rodas. Haverá seis quartos com camas adaptadas, portas corrediças, elevador e entrada rebaixada para cadeiras de rodas. No bar, uma parte do balcão do bar será mais baixa do que a altura padrão.
Cerca de 100 prostitutas trabalharão no local. Os serviços de limosine, sauna, cinema, massagem e piscina serão também estendidos aos deficientes físicos.
A gerência está negociando com uma empresa de taxi para que os clientes com dificuldade de locomoção cheguem com facilidade e rapidez ao local.
Já a Federação Nacional de Deficientes Físicos pretende que o auxílio prestado por algumas prefeituras do país que reembolsam gastos com prostitutas a deficientes físicos seja também possível aos freqüentadores do Dutch Desires.
Hoje na Holanda, existem várias agências de garotas de programa no país especializadas no atendimento a pessoas com deficiência física.
"Mas ter um local assim vai ser diferente. Não é ideal que os vizinhos fiquem olhando por trás das cortinas uma loura fenomenal entrando na casa de um deficiente físico, ou um homem elegante visitando uma mulher que usa cadeira de rodas", disse o cadeirante Ruud Slouber à BBC Brasil.

Objeção

Um grupo de moradores da área ficou irritado com a escolha do local e entrou com um recurso na Justiça para embargar o projeto, em 2003, mas não teve êxito.
O porta-voz do grupo, Bertus Voz, alega que a região, até agora pacata, vai ficar agitada com trânsito de carros e freqüentadores.
"O pior vai ser se as prostitutas também resolverem vir morar próximo ao local de trabalho", acrescenta Vos.
Para ele, "essa história de que o bordel tem uma finalidade especial porque é destinado a inválidos é só argumento para os empresários ganharem a licença de funcionamento".
O gerente do bordel que abrirá suas portas possivelmente em meados de 2009 lamenta que os moradores não queiram colaborar e diz que "esta reação não passa de hipocrisia".

http://www.deficientesolidario.com.br
SAIBA MAIS

Deficientes Físicos

Comente!
Todos somos capazes,basta querer. Deficientes físicos deveriam conviver naturalmente entre as outras pessoas mais o preconceito não deixa,vamos acabar com isso. Eu estou fazendo a minha parte e você já fez a sua?!


SAIBA MAIS

O que os olhos não vêem as pernas não sentem

2 comments
Vídeo em curta -metragem finalista do festival " Claro Curtas "



Achei muito lindo esse vídeo, confesso que quase chorei no fim....
SAIBA MAIS

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Jardim das Sensações estimula "intimidade verde" com visitante

Comente!


DIMITRI DO VALLE
Agência Folha, em Curitiba


Um local onde se estimula que o visitante aguce tato e olfato para se tornar íntimo de parte da flora brasileira é a proposta do Jardim das Sensações, uma espécie de galeria de plantas e ervas a céu aberto inaugurada em dezembro em um dos principais cartões-postais de Curitiba, o Jardim Botânico.
Se é comum que áreas verdes de um parque fiquem isoladas do público para sua natural conservação e apreciação, no jardim o conceito é subvertido.

No passeio, o visitante deve cheirar e tocar tudo o que se encontrar pela frente, inclusive com a possibilidade de vendar os olhos, experiência que promete aprofundar a ideia que se tinha de uma planta já conhecida, como o hortelã, boldinho ou cebolinha. Como a aproximação é total, as plantas escolhidas não têm propriedades naturais de causar problemas de saúde ao visitante, segundo a direção do local.
São cerca de 50 espécies de plantas e ervas instaladas em pequenos canteiros e vasos ao longo de uma pista de concreto de 200 metros para ser percorrida a pé. A entrada é gratuita. O local é mantido pela prefeitura.


Cadeirantes e pessoas com deficiência visual podem fazer o mesmo percurso usando as mesmas barras instaladas junto às plantas.


Além de ajudar no equilíbrio, a barra é o instrumento condutor de todo o percurso para quem o fizer vendado com o auxílio de uma tira de papel entregue na entrada do jardim. Fitas coladas na barra com inscrições em braile identificarão para os visitantes cegos o nome das plantas.
"Aqui é para tocar em tudo e estabelecer uma relação nova com uma planta que muitas vezes conhecemos de vista, mas não temos ideia das três coisas que queremos trabalhar aqui: o aroma, a forma e a textura", diz a bióloga Clarisse Poliquesi, uma das coordenadoras.
A experiência de percorrer o jardim de olhos vendados causa estranhamento e curiosidade. Como os canteiros estão lado a lado, o estímulo para continuar o passeio é renovado pela expectativa do que está por vir.
Um punhado de cascas de pinhão pode ser confundido com peças de um pequeno quebra-cabeça. Em outro vaso, o cheiro remete a um tempero que valoriza o sabor da pizza, mas o toque denuncia uma planta rasteira e pequenina: o orégano.
A audição também é estimulada na parte final do trajeto. Uma cascata e um conjunto de sinos feitos com bambu movimentados pelo vento reforçam a sensação de relaxamento e tranquilidade do jardim.
Segundo Clarisse Poliquesi, o visitante de primeira viagem não deve esperar obter sensações de susto, como se estivesse colocando a mão dentro de uma caixa para esperar um choque. "Aqui queremos apenas que as pessoas tenham sensações diferentes, mas que sejam agradáveis."
SAIBA MAIS

Deficientes visuais comentam "Ensaio Sobre a Cegueira" com audiodescrição

Comente!
SYLVIA COLOMBO
Folha de S.Paulo

Pessoas pisam em fezes no chão. Uma mulher de corpo volumoso está nua, de costas, numa cama. A esposa do médico enfia a faca no barman.

"Ensaio Sobre a Cegueira" para deficientes visuais faz narração simultânea das cenas com diálogo, trilha sonora e sons
O que é mais incômodo? Assistir imagens fortes como estas, escutar sua descrição ou, simplesmente, lê-las como se encontram acima?

O DVD de "Ensaio sobre a Cegueira", adaptação da obra homônima do Nobel português José Saramago, realizada pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles, chega ao mercado com um recurso que permite que tanto cegos como pessoas com perfeita capacidade de visão discutam a questão.
Essa técnica é a audiodescrição, que permite a melhor compreensão de um filme por parte de quem não pode ver por meio de uma narração simultânea das cenas, mesclada a diálogos, trilha sonora e sons que fazem parte da ação.
A Folha exibiu o DVD a um grupo de deficientes visuais que trabalham na Fundação Dorina Nowill, em São Paulo, ou a frequentam. Ao compositor Sérgio Sá, que é cego de nascença. E ao professor de direito internacional da USP, Alberto do Amaral Junior, que perdeu a visão aos 20 anos.
A experiência teve interesse duplo para todos. Primeiro, porque o lançamento é praticamente pioneiro no Brasil e oferece a pessoas que não enxergam a oportunidade de assistir a filmes sem precisar da ajuda de terceiros. Segundo, pelo fato de o tema central da obra ser a cegueira, ainda que com um significado alegórico.
Na história, uma misteriosa epidemia faz com que, gradativamente, a população de uma cidade perca a capacidade de enxergar. A única personagem não contaminada é a mulher de um médico --interpretada pela atriz Julianne Moore. É ela quem guia o grupo central do enredo até seu epílogo.

Na época do lançamento do filme nos EUA, uma associação de cegos sediada em Baltimore promoveu protestos ao considerar que este apresentava os deficientes como monstros.
Isso porque, na trama, o governo confina os infectados num asilo, em condições precárias de higiene e alimentação. Logo, a disputa pela comida provoca desentendimentos, seguidos de uma violência crescente, que leva a estupros coletivos e, finalmente, à guerra.
Na ocasião, Saramago reagiu contra a manifestação do grupo norte-americano, declarando que "a estupidez humana não diferencia cegos e videntes".

A audiodescrição é uma técnica nova no Brasil. O grupo responsável pelo roteiro de "Ensaio" é o Midiace (Associação Mídia Acessível), formado por acadêmicos da Universidade Federal de Minas Gerais, da Federal da Bahia e da Estadual do Ceará.
Eliana Franco, que trabalha com o tema desde 2004, é uma das responsáveis pelo texto final, ao lado de suas alunas Iris Fortunato e Avany Lima. "A regra número um é jamais interpretar, antecipar ou resumir. É preciso manter o suspense natural."
Na sessão que a Folha assistiu com os deficientes, as reações não foram diferentes das de qualquer público. As cenas de violência e sexo foram perfeitamente compreendidas.

Para quem quiser saber mais sobre o assunto acesse:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u491619.shtml
SAIBA MAIS

Para descontrair....

Comente!
Tartaruga deficiente ganha rodinhas e encontra novo amor

Arava, de 10 anos de idade, teve paralisia nas patas traseiras.Com implante de rodas, ela passou a andar e atraiu um macho.

A tartaruga Arava, à esquerda, passeia com seu novo amor em zoológico de Jerusalém. Ela teve paralisia nas patas traseiras e ganhou um implante de rodinhas para poder se locomover (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)

http://g1.globo.com/
SAIBA MAIS

Alunos cegos ainda enfrentam dificuldades nas escolas pela falta de material adaptado

Comente!
Brasília - Apesar de considerar que o sistema braille já está universalizado no país, Regina Caldeira, da Comissão Brasileira do Braille e da Comissão Latino-Americana para Difusão do Braille, alerta que a aceitação obrigatória de crianças cegas nas escolas não é suficiente.
Para ela, é preciso que o deficiente visual seja tratado dentro das mesmas condições que o aluno que enxerga – com livros transcritos, equipamentos adaptados e professores devidamente orientados. Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Regina lembrou o bicentenário de aniversário de Louis Braille, criador do sistema. Quase 200 anos após o surgimento do braille, ela avaliou que o mercado brasileiro de publicações parece não estar preparado para atender a demanda de livros transcritos.O caminho a ser percorrido pelas editoras, segundo Regina, é longo. Ela mesma considera a transcrição de livros para o braille uma tarefa difícil – além dos caracteres, é preciso trabalhar todas as vantagens disponíveis na leitura e na escrita visual, que incluem ilustrações, gráficos, mapas e simbologias.“É um pouco mais demorado que a produção de livros comuns. Isso faz com que nem sempre a criança cega que está na escola tenha o livro a tempo como as crianças que enxergam. Se não houver tudo isso, de nada adianta ela estar na escola”, afirmou. Questionada sobre as tecnologias à disposição do sistema braille, ela avaliou que o avanço tecnológico existe, apesar de não chegar a todos. Atualmente, os livros são produzidos por meio de impressoras automatizadas capazes de reduzir o tempo gasto na produção da publicação. Em relação a facilidades como a utilização de programas de computadores desenvolvidos para pessoas cegas, Regina destacou que os instrumentos servem apenas para auxiliar ou complementar a educação, mas que não devem substituir os livros transcritos – da mesma forma como não o fazem no caso de pessoas que enxergam.“Ao utilizar o computador, a pessoa cega vai simplesmente ouvir e, portanto, o braille continua sendo indispensável. Ele permite esse contato com a escrita e com a leitura, que contribui para a formação intelectual de qualquer ser humano”, disse.Regina, como deficiente visual, atesta que o aprendizado do braille não é difícil e que, até 1825, quando Louis Braille apresentou a primeira versão do sistema, várias outras tentativas já haviam sido feitas. Por meio do braille, a pessoa cega consegue reconhecer o caractere tocando-o apenas uma vez – baseada na combinação de seis pontos que permitem a composição de todas as letras do alfabeto, de números, de sinais de pontuação e de acentuação gráfica.“Passados mais de 180 anos, o braille continua atendendo plenamente as necessidades de escrita e leitura das pessoas cegas”, afirmouDesde o dia 4 de janeiro deste ano – aniversário de nascimento de Louis Braille – esta sendo vendido nas agências dos Correios um selo comemorativo do bicentenário do criador do sistema. No Congresso Nacional, um projeto que tramita no Senado prevê a criação do Dia Nacional do Braille, a ser comemorado em 8 de abril. Há planos ainda para que seja realizada uma semana nacional em comemoração à data, marcada para o mês de agosto, com o objetivo de instruir professores, pais e alunos.
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

http://www.deficientesolidario.com.br
SAIBA MAIS

Cadeira de Rodas por 8 mil dólares

Comente!

Trailwind, nova cadeira da Next Mobility e uma novidade até nos EUA, onde ela é fabricada.Só existem 60 cadeiras destas em todo o mundo, e o preço é ume leve surpresa, 8 mil dólares nos EUA.

Ela é uma cadeira manual com um motor elétrico acoplado às rodas traseiras.Para começar, a tal “cadeira manual” é incrivelmente leve e de excelente qualidade. E aí entra o tal motorzinho, que aliado a um “cérebro eletrônico”, forma a tecnologia Delta Glide. Essa tecnologia é baseada no antigo iGlide, que foi comercializado pela Johnson & Johnson há alguns anos atrás, porém descontinuado.Na época, a J&J preferiu colocar todas as suas fichas no iBot .E o que a tal tecnologia Delta Glide faz? Quando você impulsiona a roda da cadeira, mesmo que com pouca força, ela simplesmente percebe para onde você quer ir e o motorzinho ajuda com uma força extra.

Na prática, dá para subir uma rampa usando apenas dois dedos para tocar a cadeira. Claro que é necessário um pequeno treino para utilizar a cadeira em sua plenitude, mas eu testei e o mecanismo funciona muito bem!Aí você pergunta: as cadeiras motorizadas já não fazem isso?Sim, mas a Trailwind pesa a partir de vinte e poucos quilos - muito menos do que uma motorizada convencional –, é bem menor, muito mais discreta e fácil de transportar no carro, por exemplo.



SAIBA MAIS

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Vídeo

2 comments

Encontrei este vídeo e amei, partilho com muito carinho com todos vocês....

SAIBA MAIS

Deficientes visuais driblam problemas para prestigiarem desfiles

Comente!
Marsílea Gombata, JB Online

RIO - "Eu não vejo, mas sinto". A deficiência visual que leva Eliane Rodrigues a enxergar preto em vez de cores não a intimida ou entristece. Muito pelo contrário, sempre que pode, a estudante de direito vai à Sapucaí para prestigiar o Salgueiro, sua escola do coração. Deficiente visual há 10 anos, Eliane leva ao marido, Gerson de Andrade ao setor 13 desfile do Sambódromo, destinado a portadores de deficiências distintas. No local, que nos dois dias de desfile comporta cerca de 300 cadeirantes, cegos, portadores de síndrome de down e outras doenças, além de 200 acompanhantes, possui uma energia especialmente contagiante.
Mesmo sem enxergar, mover-se ou, em alguns casos, poder sambar, o espaço destinado a deficientes que têm acesso gratuito ao setor para assistir o desfile - sob cadastramento limitado - é um dos mais emocionados da Avenida.
- São várias pessoas jogando energia para um bem comum - analisa o parcialmente cego Márcio de Souza, ao tentar explicar o que sente ao ver os carros passarem. - Quero ver coisas que acrescentam. Sei que existe falta de informação sobre nós, mas o cego escuta a bateria, sente a emoção do puxador e isso não se pode ter com o desfile transmitido pela TV.
Para a professora de braile Cinthya Pereira, pela primeira vez no setor especial do Sambódromo, o que vale é a vibração da bateria e a vibração das pessoas.
- Aqui você sente muito mais - conta. - Com a perda total da visão pela diabetes, passei a fazer isso de outra maneira. Quando ia à escola antes, ficava tudo muito no primeiro plano. Mas agora, graças a outros sentido, a percepção fica mais apurada e diferenciada do que antes
Para a fonoaudióloga e cadeirante Isabel Abud, assistir o desfile do gargarejo tem um sabor inexplicável e intenso:
- Aqui, você tem contato próximo com quem está desfilando, eles conversam e nos olham nos olhos - conta feliz.
Fã da Portela e do Carnaval, o portador de síndrome de Down Pedro Monteiro mal consegue explicar o que sente quando alegorias, bateria e fantasias invadem a Sapucaí. Com os olhos marejados, Monteiro explica que o local se torna um ponto de encontro dos deficientes, que acabam se tornando amigos.
- Choro sempre que 'vejo' a minha escola. Meu coração bate junto com a bateria - diz sorridente Eliane, que diz saber, pela vibração, o momento exato em que um carro alegórico está passando. É como se a gente pegasse um livro e começasse a ler e vivenciasse mesmo o que está se passando.

http://quest1.jb.com.br/editorias/rio/carnaval2009/temporeal/ye240216042.asp
SAIBA MAIS